Aos 36 anos e com uma carreira sólida no futebol da França, Dimitri Payet aceitou o desafio de se tornar jogador do Vasco, tendo a missão de evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Seis meses depois e com a meta alcançada, o renomado jogador francês não tem dúvidas de que fez a escolha correta.
“A tristeza de deixar o Marseille (Olympique, da França) foi rapidamente superada pelo carinho dos torcedores. A paixão deles, às vezes, é irracional. Mas, se eu tinha incertezas, elas sumiram na minha chegada. O Brasil é realmente o país do futebol”, afirmou Payet em entrevista ao “Le Monde”, da França.
Semanas antes de chegar ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e ser recebido por milhares de vascaínos, Payet concedeu uma entrevista de despedida do Olympique Marseille, equipe que defendeu por sete anos. O meio-campista queria permanecer no clube, mas não fazia parte dos planos.
O Olympique ofereceu a Payet um cargo caso ele decidisse encerrar a carreira, mas o jogador queria continuar jogando. A oportunidade surgiu com o convite do Vasco, que, na época de sua chegada, ocupava a penúltima posição na Série A do Brasileirão.
Com uma recuperação sob o comando de Ramón Díaz no segundo turno, o Cruz-Maltino assegurou a permanência na última rodada. Durante a campanha, Payet se destacou com gols decisivos nas vitórias sobre América e Fortaleza.
Com contrato até junho de 2025 e a possibilidade de participar da pré-temporada, espera-se que o experiente jogador francês contribua ainda mais nos próximos anos.
A adaptação ao Rio de Janeiro já está completa, avalia Dimitri Payet, comparando a Cidade Maravilhosa à Marselha e à Ilha da Reunião, onde nasceu.
“A culinária, o estilo de vida, a mentalidade das pessoas. Logo vi que havia muitas semelhanças com a Ilha da Reunião. A adaptação foi muito boa. Sinto-me como caminhando por Marselha, com gente falando de futebol a cada esquina”, completou o meio-campista do Vasco.
Fonte: Itatiaia
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