– Fiquei bastante preocupado após levarmos o gol, porque começamos a cometer muitos erros. Entendemos a impaciência da torcida, mas peço que eles continuem nos apoiando. O apoio não deve ser apenas em momentos de vitória. É fundamental que os torcedores estejam ao nosso lado, especialmente quando enfrentamos dificuldades. Já passei por isso em outras situações e sei como a torcida pode influenciar. Estou muito feliz com o público presente, mas peço que nos apoiem independente do placar.
O Vasco voltou com uma postura aguerrida no segundo tempo e selou a virada com gols de Nuno Moreira e Vegetti. Carille afirmou que não fez mudanças táticas durante o intervalo, focando na confiança da equipe:
– O que mais conversei no intervalo foi: “Nós controlamos nossa mente dentro de campo”. Taticamente, não mudei nada porque o jogo estava equilibrado. É natural tomar gols. O mais importante é manter a concentração e executar bem as tarefas simples, pois a ansiedade da torcida pode afetar nosso desempenho.
Outras declarações de Carille:
Reforços internos
– Quanto mais opções tivermos, melhor. Tivemos Adson e Tchê Tchê disponíveis por cerca de 20 ou 25 minutos. O Tchê Tchê está se adaptando após a lesão contra o Botafogo. Essa pré-temporada foi 20% física e 80% prática, ao contrário do início do ano, onde tivemos que dividir o tempo. Agora, o foco é intenso em campo, pois os jogos não vão parar.
Garré
– Ele acabou se perdendo após o gol e ficou muito à esquerda. Quando chegamos à linha de fundo, só havia Vegetti na área. Ele deve se movimentar mais pelo lado direito para criar opções. Mas, considerando a estreia em São Januário, ele teve uma atuação positiva.
Aspecto psicológico
– No final do jogo, as decisões foram tomadas pela experiência dos jogadores, como Payet e Vegetti, que se mostraram maduros. A conversa foi sobre manter a calma e continuar com o plano. O Santos é um time forte, e não podemos deixar que a pressão nos atrapalhe.
Preparação no intervalo
– A preparação foi para a temporada e não especificamente para este jogo. Nos últimos dias, focamos apenas em detalhes do Santos. Fizemos uma apresentação sólida e compacta, que é o que precisávamos corrigir.
Pensou em substituir no intervalo?
– Nunca considerei mudar o time no intervalo. Eu tinha as substituições em mente, mas optei por manter a formação e dar continuidade ao que estava planejado.
Planejamento para os próximos jogos
– Estamos focando jogo a jogo. Não consigo pensar além do próximo jogo e já estamos focados na preparação para a Sul-Americana, sempre buscando vitória com qualidade e organização.
Nuno
– Todos os jogadores que contratamos foram cuidadosamente avaliados. Nuno se adaptou rapidamente e tem se mostrado entrosado. É importante manter apoio a todos os jogadores enquanto se adaptam.
Sobre PH
– No início do jogo, não gostei da atuação do Paulo Henrique, mas ele melhorou muito no segundo tempo.
Avaliação de Rayan e possíveis transferências
– Vamos avaliar jogador por jogador. Não tenho informações sobre propostas oficiais e Rayan tem se destacado nos treinos. Se o Hugo não tivesse saído, certamente ele poderia ter contribuído mais. Entretanto, minha preocupação é focar no trabalho diário e no nosso grupo.
Fonte: ge