Decisão contra o Atlético-MG no sábado
– Falando sobre sábado, sem dúvida é o encontro mais relevante nos últimos 11 anos. Temos clareza absoluta sobre o que precisamos fazer: vencer a partida e buscar a classificação para a final. Esse jogo é crucial para a história do Vasco e para o nosso grupo. É uma verdadeira batalha. O tempo para treinar é curto, vamos realizar duas atividades, mas vamos chegar (no Rio de Janeiro) amanhã à tarde. Temos total entendimento de como precisamos atuar em campo. Sendo esta a partida mais significativa do ano, precisamos nos entregar de corpo e alma em busca da classificação.
– Precisamos competir intensamente, é isso que devemos fazer. Vamos em busca da vitória, e não aceitamos outro resultado a não ser com uma vantagem de pelo menos um gol, para levar a disputa para os pênaltis. Encararemos essa partida como nossa final, assim como fizemos em jogos anteriores. Mas, de fato, esta é a mais importante em uma década. Temos que dar o nosso máximo, deixar tudo em campo e ser um time valente. O sucesso depende apenas de nós, temos que agir dentro de campo para reverter essa situação que tanto nos incomoda.
O que te preocupa mais na sequência de sete jogos sem vencer: o ataque ou a defesa?
– Acredito que ambas as áreas merecem atenção. Precisamos de equilíbrio, e eu sempre mencionava isso no início. Consegui reduzir a quantidade de gols sofridos desde minha chegada. Nosso saldo ainda é positivo, marcamos mais gols do que levamos. Isso realmente nos incomoda, pois sabemos que o nível dos jogos na Série A é sempre alto, e os desafios na Copa do Brasil também são grandes. Devemos buscar esse equilíbrio entre defender bem e marcar os gols, cientes de que os confrontos são exigentes. Setembro foi um mês complicado, jogamos muitas partidas fora de casa, mas isso não deve ser uma justificativa. Precisamos mudar nossa abordagem rapidamente e reorganizar a defesa, que antes estava melhor. Em nenhum jogo havia sofrido três gols, exceto o confronto contra o Fortaleza, se não me engano, que terminou em 3 a 3. A situação saiu do nosso controle, mas precisamos retomar rapidamente o domínio e equilíbrio para conquistar pontos no Campeonato Brasileiro e, principalmente, almejar essa final da Copa do Brasil.
Lacunas no elenco
– Estamos em busca de reencontrar nosso estilo de jogo. Quando tínhamos Adson e David, especialmente, o nosso futebol fluía naturalmente. O Estrella, que chegou no começo, também nos deu uma força como um armador que atacava os espaços. Perdemos jogadores fundamentais e agora estamos tentando encontrar novamente nossa melhor forma de atuar. Experimentamos muito, mudamos sistemas e jogadores, e continuamos à procura dessa melhor configuração de jogo. Independentemente de quem entrar em campo contra o Atlético-MG, precisamos voltar a ser competitivos. Isso foi algo que conseguimos quando chegamos, mesmo sem um futebol muito vistoso, acabávamos saindo com os resultados. É isso que precisamos retomar. Talvez não estejamos conseguindo jogar ou controlar a partida como desejamos, mas é hora de buscar os resultados.
Recado para a torcida
– Que continuem acreditando na gente! Vamos nos levantar e lutar firmemente para fazer um grande jogo no sábado. Precisamos dar essa resposta à nossa torcida. Não faltará garra, batalha, vontade e determinação. É fundamental para o Vasco alcançar essa final, e o clube é muito grande para ficar tanto tempo sem chegar a uma final de competição brasileira.
Comunicação com Vegetti no vestiário
– Com os atletas sul-americanos, a comunicação é tranquila e simples. Estamos juntos há bastante tempo e a questão da língua flui naturalmente. Conhecemos bem suas personalidades. Estamos todos bastante indignados com a situação que estamos enfrentando, e o Veggeti, por ser extremamente competitivo, talvez seja o mais frustrado de todos. O futebol é imprevisível e, em apenas dois dias, podemos dar a volta por cima e chegar a uma final da Copa do Brasil. É crucial aproveitarmos essa oportunidade. No vestiário, a comunicação é bastante harmônica e fácil. O que realmente nos incomoda é a falta de resultados positivos.
Fonte: ge