— Fizemos uma partida sólida. Criamos várias chances com base no que treinamos e planejamos. Não tenho certeza do número de finalizações, mas acredito que o Léo Jardim não teve defesas difíceis. Buscamos um equilíbrio na partida. Conseguimos uma vitória importante, que poderia ter sido com um placar mais amplo. Estou muito satisfeito pelos três pontos. Agora, vamos aguardar o término da rodada para ver se permanecemos na liderança — disse Carille.
O treinador ressaltou a importância do apoio da torcida: “O Vasco precisa muito do torcedor. Quando me ofendem ou ofendem algum jogador, isso reflete em campo e não ajuda em nada. Após o jogo, eles podem expressar sua opinião, o que é seu direito, mas precisam compreender que isso influencia o desempenho do time. O nervosismo causado pela hostilidade não está colaborando.”
Neste momento, Carille vive uma fase decisiva em sua trajetória no clube e sabe que os próximos jogos serão cruciais para seu futuro como treinador. A pressão sentida nos minutos finais da partida contra o Puerto Cabello, que terminou com um placar apertado, também não agradou os torcedores. O próximo desafio será contra o Sport, no sábado, novamente no São Januário.
Dentro do clube, a insatisfação com o trabalho de Carille aumentou, especialmente após as duas recentes partidas. No jogo contra o Melgar, a equipe levou um empate de 3 a 1 e na derrota por 3 a 0 para o Corinthians, a falta de competitividade gerou ainda mais críticas. Contudo, o treinador assegurou que não se sente pressionado.
— Em momento algum me senti ameaçado. O ambiente no CT é ótimo. Não posso reclamar do comprometimento da equipe. Todos estão dedicados e focados. O clima é tranquilo e não percebo a ameaças — afirmou.
Após a vitória, o Vasco tem seu próximo compromisso na Sul-Americana programado para o dia 22, contra o Lanús em casa, às 21h30 (de Brasília). Antes disso, a equipe enfrentará três partidas no Campeonato Brasileiro, começando por um duelo contra o Sport no sábado, às 21h, em São Januário. Na sequência, jogará contra Ceará e Flamengo.
Outras respostas de Fábio Carille:
Garré: “O Garré veio da Rússia e está passando por um processo de adaptação devido ao frio. Levará tempo até que ele esteja no seu melhor. Ele é um jogador criativo, não veloz, mas está melhorando a nossa movimentação no ataque.”
Loide: “Precisamos ter paciência com ele. Ele já jogou dos dois lados e, na ausência do Adson, orientei para que jogasse pela direita. O Nuno se adaptou rapidamente, enquanto outros demoram mais.”
Clássico no Maracanã: “Sempre que possível desejo jogar em São Januário. Questões de segurança são levadas em conta, mas deixei a diretoria decidir.”
Vegetti: “Trato todos os jogadores de maneira igual e busco ganhar confiança deles através da honestidade. O ambiente tem sido positivo e cheio de dedicação.”
Intensidade e cruzamentos: “A manutenção da intensidade por 90 minutos é desafiadora, especialmente com jogadores que chegaram recentemente. Precisamos melhorar na finalização e em como ocupamos a área.”
Jair fora dos relacionados: “Alguns jogadores precisam treinar mais e não estão necessariamente mal, mas ainda não full preparados. Todos no elenco são importantes.”
Vasco busca um camisa 10? “Não sei sobre a gravidade da lesão do Coutinho. O clube está monitorando a situação, dentro das condições financeiras, e em breve fará um pronunciamento sobre contratações.”
Pressão na saída de bola: “Trabalho a compactação da equipe. Sem a bola, todos defendem e, com a bola, todos jogam. O adversário é rápido, mas precisamos refinar nossa comunicação.”
Atuação do Coutinho: “Coutinho é muito técnico e buscamos que ele inicie e crie jogadas. Ele se destaca quando recebe a bola de frente.”
Adversário fechado: “Cada jogo tem sua própria estratégia. Sabíamos que seria difícil jogar pelo meio, então procuramos explorar os lados. Analisamos bem o adversário para otimizar o desempenho.”
Recuo do time: “As orientações foram para manter o ritmo, o primeiro tempo foi bom. Porém, enfrentamos um adversário forte, que contava com 11 jogadores dispostos a competir, então nossa abordagem precisou se ajustar.”
Fonte: ge