Em um decreto divulgado no Diário Oficial, o governo do Rio estabeleceu a Comissão de Fiscalização, Gestão e Operação da Autorização de Uso do Complexo do Maracanã. Além de supervisionar a administração temporária do Flamengo e do Fluminense, o objetivo é obter informações sobre a gestão e participar das etapas de planejamento, além de mediar para “eliminar conflitos entre eventos”.
A comissão será composta por quatro indivíduos: Luis Felipe de Moraes Monteiro de Barros será o presidente, com Fernando Cunha da Silva, Marcelo José Lopes e Vanessa Fabiane Ferreira no grupo.
Na prática, a comissão fiscalizadora terá responsabilidades como elaborar relatórios sobre a rotina da gestão, bem como os custos e despesas operacionais. Também deverá avaliar a necessidade de obras e pressionar quem estiver administrando o Maracanã a realizar intervenções e melhorias, se necessário, ou impedir modificações no projeto.
Também será responsável por avaliar os cronogramas de jogos e outros eventos. Terá o poder de decidir, por exemplo, sobre uma das polêmicas deste ano, quando o Vasco precisou recorrer à Justiça para poder jogar no estádio, após ser impedido por Flamengo e Fluminense, que alegavam a necessidade de preservar o gramado.
O grupo também terá a tarefa de “definir a porcentagem de ingressos a serem disponibilizados (…) como contrapartida social”. Em outras palavras, decidir quantos ingressos serão destinados gratuitamente ao Estado do Rio.
Há uma semana, o edital de licitação do Maracanã foi divulgado para determinar quem administrará o estádio pelos próximos 20 anos. Até agora, três grupos estão interessados (Flamengo e Fluminense, Vasco e o responsável pelo Mané Garrincha, em Brasília) e devem enviar suas propostas até 7 de dezembro.
Fonte: O Dia