Entre os clubes participantes estavam Fluminense, São Paulo, Fortaleza, Internacional, Fortaleza, Vasco, Flamengo e Palmeiras.
Durante a reunião mensal na CBF, foram abordados assuntos como a programação de jogos, a arbitragem e a análise de implementar o fair-play financeiro no Brasil.
Os clubes concordaram em agendar uma nova reunião sem data definida para avançar na implementação. O Palmeiras, por exemplo, demonstrou apoio ao fair-play financeiro.
O debate sobre o fair-play financeiro surgiu devido às transferências de jogadores e à necessidade de manter a competitividade no futebol brasileiro. Além disso, a questão de clubes com dívidas que não estão sendo pagas também foi abordada.
Outro tópico discutido foi a participação de clubes em grupos com donos, o que pode infringir as regras do fair-play financeiro na Europa. Se o debate avançar, a intenção é levar essa ideia para todos os clubes.
Sede da CBF — Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Botafogo e Flamengo colocaram o tema em destaque
Recentemente, o fair-play financeiro ganhou destaque devido às declarações do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que viralizaram em grupos de WhatsApp, e do proprietário do Botafogo, John Textor.
Após a derrota por 4 a 1 do Flamengo para o Botafogo, Rodolfo Landim fez um comentário em um grupo de WhatsApp, abordando o assunto do fair play financeiro.
– Só este ano, eles já investiram cerca de 75 milhões de euros (aproximadamente R$ 450 milhões), o que é aproximadamente o mesmo valor que você mencionou desde 2021. Isso para um clube que teve uma receita de R$ 322 milhões no ano passado. Bem-vindos à era do SAF sem fair play financeiro – escreveu Landim no grupo.
Em seguida, Textor afirmou que gosta do presidente do Flamengo e também é a favor da ideia de implementar o fair-play financeiro no Brasil. O proprietário do Botafogo declarou que, se as regras europeias fossem aplicadas ao futebol brasileiro, o Alvinegro estaria cumprindo as leis.
– É sabido que gosto e respeito o Rodolfo (Landim), e é verdade que acredito na ideia de trazer o fair-play financeiro para o Brasil. Mas posso confirmar que nossas receitas aumentaram de forma significativa, de modo que nossas despesas salariais atuais representam apenas 45% da receita. Isso está muito abaixo do limite de 75% estabelecido pelo fair-play financeiro. Portanto, fica claro que ainda seria possível para o Botafogo seguir essa versão se as regras do FFP europeu fossem aplicadas no Brasil.
Fonte: ge
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