Outra notícia bacana com a vitória do Fla é que, além do Botafogo, Palmeiras e Fortaleza, que já tinham confirmado suas vagas na Libertadores do próximo ano, agora o Internacional também está 100% assegurado, segundo as previsões do Espião Estatístico. O São Paulo, que está em sexto lugar, possui 99,99% de chance de terminar entre os sete primeiros e, portanto, garantir seu lugar na Libertadores.
Nas últimas rodadas, os seis primeiros colocados têm conseguido se distanciar da concorrência, tanto que o São Paulo, em sexto, está 10 pontos à frente do Cruzeiro, atual sétimo colocado. Agora, essa posição da equipe celeste é alvo de interesse tanto da Raposa quanto do Bahia, e ainda tem o Vasco na disputa. As chances de o Cruzeiro figurar no G7 são de 42,32%, o Bahia está com 39,20%, e o Vasco aparece com 4,58%.
Com ainda mais chances de G7 do que o Vasco, segundo as projeções do Espião Estatístico, está o Atlético-MG, com 10,49%. O Galo precisa se recuperar rapidamente das derrotas na final da Copa do Brasil para ter a oportunidade de buscar uma vaga na Libertadores através do Campeonato Brasileiro. A equipe enfrenta uma semana decisiva, jogando suas duas partidas atrasadas: contra o Flamengo, seu algoz, na quarta-feira, e o Athletico-PR no próximo sábado. Sem contar que os atleticanos estão na final da atual edição da Libertadores contra o Botafogo, mas se não se dedicarem no Brasileirão e saírem derrotados de mais uma decisão, será complicado para eles estarem na principal competição continental em 2025.
As chances são calculadas com base em modelos estatísticos desenvolvido pelo economista Bruno Imaizumi, utilizando microdados coletados pela equipe do Espião Estatístico desde 2013. Foram avaliadas as características de finalizações e resultados de 4.507 partidas do Campeonato Brasileiro que servem para medir a produtividade atual das equipes no ataque e na defesa, utilizando a métrica internacional de expectativa de gol (xG).
Por exemplo, se uma equipe, com performances ofensivas e defensivas medianas, jogar como visitante no segundo turno contra adversários que estejam voando em casa, as chances de vitória do visitante são menores do que as de um time que tenha um ataque eficiente e produtivo jogando contra equipes que estão enfrentando dificuldades em seus domínios.
Entretanto, à medida que novos jogos ocorrem, as possibilidades futuras mudam, rodada após rodada. Estas são algumas razões que explicam porque as chances não necessariamente refletem as posições atuais na tabela: as perspectivas futuras são diferentes dos resultados já consolidados, em parte devido à inversão de mando de campo no returno.
Os dados ajudam a calcular o potencial que cada equipe tem para vencer as partidas restantes, considerando o mando de campo e outras características, realizando 10 mil simulações para cada jogo a ser disputado.
Fonte: ge