Jardim tem se destacado em campo, com 106 jogos em apenas dois anos, não dando chance aos seus ‘adversários’. O primeiro foi Ivan, que chegou por meio de um empréstimo do Corinthians e jogou apenas três vezes antes da chegada de Léo. Desde que o goleiro veio do Lille, Ivan não teve mais oportunidades.
Com isso, ele acabou perdendo espaço e optou por uma nova jornada no início da temporada atual, se transferindo para o Internacional. No entanto, por lá, sofreu uma grave lesão logo em sua estreia. Em 2024, quem assumiu a posição de reserva de Léo Jardim foi Keiller, contratado por empréstimo do próprio Colorado.
Ao contrário de Ivan, Keiller não chegou a atuar com a camisa do Vasco e, assim, retornará ao Internacional, onde pode ser reemprestado a outra equipe, visto que o Vasco não pode arcar com seu alto salário.
Seleção e o caminho para a fama
Léo Jardim levou menos de dois anos para conquistar sua titularidade e até ser convocado para a Seleção Brasileira, um sonho de todo jogador brasileiro. Embora tenha cometido algumas falhas em 2023, ele se recuperou e se destacou na reviravolta do Vasco no Campeonato Brasileiro, assegurando a permanência na primeira divisão.
Um dos momentos mais marcantes de 2023 foi na 34ª rodada, quando o Cruz-Maltino triunfou sobre o América-MG em São Januário por 2 a 1, graças a um golaço de falta de Payet no final da partida. Quando o placar estava 1 a 1, Jardim fez uma defesa espetacular, evitando o que poderia ter sido uma derrota decisiva para os planos de salvação.
Em 2024, começou o ano arrasador, defendendo um pênalti de Gabriel, do Flamengo (considerado um dos melhores cobradores do Brasil), segurando o empate em 0 a 0 no início do Campeonato Carioca. Na semifinal, lutou com todas as forças para evitar uma vexatória eliminação para o Nova Iguaçu, mas com 38 finalizações contra seu gol nos dois jogos, não conseguiu levar o Vasco adiante, com a equipe perdendo por 2 a 1 no agregado.
Por outro lado, na Copa do Brasil, a narrativa foi diferente. Com defesas em pênaltis em três fases distintas, o goleiro desempenhou um papel fundamental na classificação do clube para a semifinal após 13 anos. Ele se destacou nas disputas contra o Água Santa (segunda fase), Fortaleza (terceira fase) e Athletico (quartas de final). Apesar de não conquistar o título, seu caminho rumo à idolatria já está aberto, com o clube planejando uma renovação de contrato por pelo menos quatro anos, com uma opção de um ano adicional caso atinja 50% dos jogos na última temporada. Será que veremos Jardim se juntar ao panteão de lendas como Barbosa, Andrada, Carlos Germano, Hélton, entre outros?
Léo Jardim é titular absoluto no Vasco; goleiro virará ídolo? – Foto: Dikran Sahagian/Vasco
Fonte: Jogada 10
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