A CBF divulgou hoje os registros sonoros do VAR do jogo entre Vasco e Atlético-MG, realizado no último domingo no Maracanã. Mesmo com a vitória por 1 a 0, a equipe carioca apresentou formalmente uma reclamação sobre a não marcação de uma penalidade em Gabriel Pec, que foi puxado por Gabriel Lemos dentro da área durante o segundo tempo.
Análise da situação
Ao analisar a situação, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, reconheceu que a camisa de Gabriel Pec foi puxada, porém, ele entendeu que não foi uma penalidade, uma vez que essa ação não afetou o chute do jogador, que foi para fora. Seneme concordou com a decisão do árbitro Bráulio da Silva Machado e do VAR.
“Nós observamos aqui uma ação de agarrar. Entretanto, precisamos avaliar se o jogador conseguiu ou não chutar a bola da forma que desejava. Temos que avaliar se o ato breve de agarrar a camisa de fato permitiu que o jogador chutasse a bola ou não. Em nossa perspectiva, o jogador foi agarrado, mas o atacante conseguiu chutar a bola enquanto estava equilibrado. Ele conseguiu finalizar o movimento, mas acabou desviando a bola demais do goleiro, que acabou saindo. Portanto, em nossa visão e interpretação, não existe uma verdade absoluta… Porém, nossa experiência nos indica que essa ação está dentro dos limites normais e não afetou a execução final do chute do jogador (Pec). É necessário haver um impacto claro. Ninguém está instruindo os jogadores a se jogarem. O árbitro irá interpretar se foi uma simulação ou não”, analisou Seneme.
Mesmo com o resultado positivo, o Vasco solicitou “explicações técnicas sobre lances e decisões específicas da partida”. O clube questiona uma penalidade não assinalada em Gabriel Pec no início do segundo tempo.
– Não houve impacto. Não ocorreu nada.
Fonte: ge