Caros vascaínos,
Desde o ano passado, nos posicionamos de forma contrária à ideia de terceirizar a gestão do Vasco, pois acreditamos que o clube tem condições de ser administrado por aqueles que se candidatam e são escolhidos pelos sócios.
No ano atual, a gestão anterior do clube tomou decisões precipitadas, divulgando informações distorcidas, gerando desespero entre os torcedores devido à permanência do clube na Série B. Eles argumentaram que a solução seria a criação de uma SAF.
Com a implantação da SAF, não ficou claro quem controlaria o futebol do Vasco: o clube ou terceiros? Na assinatura de um contrato nebuloso, os torcedores se viram pressionados a decidir entre sim ou não, sendo fortemente influenciados a aceitar, chegando quase a serem chantageados.
Os associados que se opuseram a essa proposta tinham suas razões, embasadas em horas de informação à comunidade e no bom senso. Da mesma forma, oito grandes clubes brasileiros aguardam o momento certo para se tornarem SAFs, escolhendo parceiros ao invés de proprietários, prezando pela sua soberania.
Ao longo dos mais de 100 anos de história do Vasco, as disputas nos conselhos e na mídia eram constantes. Mesmo em divergências internas, quando o clube era ameaçado por terceiros, as correntes se uniam em defesa da instituição.
Para proteger o Vasco, é fundamental a ação daqueles que o representam, seja o quadro social ou a torcida.
A narrativa de anos anteriores, vendida como solução, fragiliza o clube e prejudica seus torcedores, independentemente de suas posições na hierarquia.
O papel do Casaca é defender o Vasco e evitar que o clube se comprometa ainda mais.
Não se sabe se o Vasco terá a oportunidade de recuperar sua autonomia como acionista majoritário, mas caso isso aconteça, os responsáveis não devem ceder à venda por valores insignificantes.
Casaca!
Fonte: Casaca