O ex-camisa 1 do Vasco, Carlos Germano, reconheceu que o clube enfrenta dificuldades para formar novos jogadores para a posição. Ele mencionou que, quando atuou como treinador de goleiros, sua meta era produzir atletas que pudessem se tornar titulares por um longo período de tempo.
“Nosso objetivo era desenvolver goleiros capazes de assumir a meta vascaína e permanecer lá por cinco ou dez anos. Foi o meu caso, e teria sido o caso do Hélton, se ele não tivesse partido tão cedo”, comentou em uma entrevista ao podcast Charla.
Germano também ressaltou que, depois de Hélton, o Vasco não conseguiu formar mais nenhum goleiro de alto nível para a posição. Além disso, ele lembrou das lutas constantes contra o rebaixamento – incluindo um ano em que o Vasco não conseguiu retornar à Série A do Brasileirão – que prejudicaram o desenvolvimento dos jogadores. Isso porque a equipe estava desacreditada e sofrendo gols constantemente.
Carlos Germano: promessas na base do Vasco
Apesar das dificuldades, o ex-goleiro enxerga talentos promissores nas categorias de base do Vasco. Nomes como Cadu e Pablo, que atuam no sub-20 do clube, têm se destacado em suas performances. Outro jovem que tem chamado atenção é Felipe Gabriel, filho do ex-zagueiro Luiz Alberto.
Carlos Germano ganhou destaque ao longo de 17 anos como goleiro no Vasco, seu clube formador em 1990. Foi lá que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1997 e a Libertadores de 1998, suas maiores vitórias nos gramados.
Após sair do Vasco em 1999, ele teve passagens por Santos, Portuguesa, Botafogo, Paysandu, Madureira, entre outros. Pela seleção brasileira, ele fez parte do elenco que disputou a Copa do Mundo de 1998, onde o Brasil sagrou-se vice-campeão, após perder a final para a França por 3×0.
Fonte: Torcedores.com