Alecsandro, ex-artilheiro e figura marcante daquela conquista, ressalta que levantar o troféu é vital para consolidar o crescimento do clube tanto dentro de campo quanto fora dele.
“Um gigante como o Vasco não pode passar tanto tempo sem conquistar um título. Já são mais de 13 anos. É fundamental ser campeão, especialmente diante do momento que o clube está vivendo após a saída da 777 Partners. Com Pedrinho, Felipe e Eduardo Cassiano, o caminho parece estar sendo bem traçado. Um título seria muito bem-vindo agora”, analisou o ex-jogador em uma entrevista exclusiva para O DIA.
Embora tenha faturado os Campeonatos Cariocas de 2015 e 2016, a torcida conviviu com períodos difíceis desde aquele triunfo na Copa do Brasil. O Gigante da Colina enfrentou um longo jejum e amargou três rebaixamentos – em 2013, 2015 e 2020 – além de numerosas batalhas para evitar cair para a Série B nos últimos anos.
Agora, os vascaínos esperam retomar os sorrisos sob a liderança de Vegetti no ataque. O argentino é o artilheiro da competição, com seis gols, superando o próprio Alecsandro, que marcou cinco vezes em 2011. “Ele é um grande jogador. Aprecio seu estilo de jogo, ele vem desempenhando bem o papel de centroavante e representando o clube com honra. Ele merece todos os elogios”, comentou o ex-centroavante.
Desafios para chegar até a final
Apesar do bom momento sob a direção de Rafael Paiva, o Vasco terá obstáculos pela frente para alcançar a final da Copa do Brasil. Além de enfrentar o Galo, que avançou para a semifinal da Libertadores na última quarta (25), o time pode se deparar com o Flamengo, seu maior rival, ou com o Corinthians, que vive uma boa fase sob a batuta de Ramón Diáz, conhecido pelos torcedores cruz-maltinos.
Com uma carreira consolidada de 21 anos e passagens por grandes clubes do Brasil e de Portugal, Alecsandro acredita que a harmonia entre os jogadores é essencial para que o Gigante da Colina alcance sua meta principal no torneio.
“O grupo precisa estar coeso, ciente do que deve fazer e se ajudando em campo. Por isso digo que nossa equipe era única. Eu jogava como centroavante e o Diego Souza como meia, e muitas vezes fui eu quem lhe deu a assistência para marcar. Quando as coisas não saíam como esperávamos, trocávamos ideias para tentar melhorar. A parceria é fundamental”, enfatizou.
Agenda
Depois de duelar com o Atlético-MG na Arena MRV, o Vasco terá duas semanas de preparação focada para o confronto decisivo em São Januário. Este embate está marcado para o dia 19, às 18h30 (de Brasília).
Fonte: O Dia