O argentino é o principal goleador do torneio, com 6 gols, dois a mais do que Emiliano Rodríguez, do Atlético-GO, e Enner Valencia, do Internacional. Ao longo da temporada, o matador anotou 19 gols em 45 partidas, conquistando o carinho da torcida. Até agora, o Pirata marcou em todos os jogos do torneio, desde sua estreia em Santa Catarina, embora não tenha conseguido marcar na partida de ida contra o Galo.
Na primeira fase, o Cruz-Maltino começou muito bem, ainda sob o comando de Ramón Díaz, garantindo uma vitória tranquila por 3 a 1 sobre o Marcílio Dias. Apoiando-se em sua habitual posição de destaque, o Pirata aproveitou um cruzamento rasteiro de Rossi e abriu o placar, mostrando logo de cara sua importância na competição.
Após isso, em um dos jogos mais eletrizantes da campanha até aqui, Vegetti mostrou toda sua qualidade ao marcar um gol de cabeça. Na decisão por pênaltis contra o Água Santa (SP), Léo Jardim se destacou, mas foi o camisa 99 quem executou a cobrança final, assegurando a classificação.
Na sequência, após um empate sem gols com o Fortaleza, o Vasco decidiu a vaga na Colina Histórica, com o apoio de sua torcida. No tempo regulamentar, o argentino voltou a ser fundamental, marcando duas vezes: o primeiro foi de pênalti e o segundo, de cabeça. Nos pênaltis, o atacante novamente fez sua parte, enquanto o goleiro mantinha a defesa sólida.
Nas oitavas de final, diante do Atlético-GO, o Cruz-Maltino se viu em apuros e parecia a caminho da derrota, mas o centroavante apareceu para igualar a partida em Goiânia. Após um cruzamento de Lucas Piton, ele se antecipou à defesa e fez o seu. Na volta, jogando em São Januário, foi a vez do lateral-esquerdo fazer a torcida vibrar e garantir a classificação.
Depois de uma vitória por 2 a 1 sobre o Athletico no Rio de Janeiro, o Vasco chegou à Ligga Arena com uma boa vantagem para garantir a classificação. Entretanto, sofreu dois gols seguidos e ainda teve a expulsão do jovem Rayan, complicando a situação. Contudo, Vegetti subiu acima da defesa e levou a disputa para os pênaltis. Com Léo Jardim brilhando novamente, o Pirata seguiu na luta pelo sonhado bicampeonato.
A missão pelo bicampeonato
O Vasco levantou o troféu da Copa do Brasil em uma única ocasião, em 2011, quando derrotou o Coritiba e conquistou o título pela primeira vez. Agora, a equipe busca voltar à decisão e pode reencontrar seu maior rival, o Flamengo, repetindo a final de 2006, onde o Rubro-Negro saiu vitorioso. Para isso, precisam superar o Galo e depositar a confiança no instinto goleador de seu artilheiro.
Fonte: Jogada 10