Um dos responsáveis pela reestruturação financeira do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello deixou o cargo de presidente do clube em dezembro de 2018. No entanto, o trabalho realizado continua sendo reconhecido. E não somente pelos adeptos rubro-negros.
Em uma entrevista ao Charla Podcast, o ex-gestor revelou ter recebido mensagens de torcedores do Fluminense e até mesmo um convite para se tornar CEO do Vasco, feito por um candidato.
“Torcedor me encontra, diz ‘sou tricolor, vá para o Fluminense’. Em relação ao Vasco, um postulante me convidou para jantar e se ofereceu para ser CEO do Vasco. Agradeci, mas disse que não seria benéfico nem para mim nem para ele. Não tenho nada contra um vascaíno trabalhar no Flamengo, torcedor tricolor, alvinegro. Já tive alvinegro ocupando uma posição alta (no Flamengo). Muitas vezes, o jogador nem é flamenguista, já que a maioria das equipes deve ser flamenguista, assim como em qualquer lugar. É uma questão profissional, uma questão de integridade para respeitar as pessoas. Não tenho nenhum problema com isso, acredito que um rubro-negro possa trabalhar no Vasco. No meu caso particular, isso está no meu sangue, é uma paixão profunda. É uma limitação pessoal minha, eu não conseguiria fazer isso. Não tenho razão para esconder isso. Agradeci, mas expressei esse pensamento. Não seria bom para mim e nem para o Vasco”, começou a afirmar.
Fora do Rio de Janeiro também houve um convite. De acordo com Bandeira de Mello, Mario Gobbi, quando concorreu à presidência do Corinthians, disse a ele que gostaria de tê-lo trabalhando no Timão. No entanto, devido à sua ligação com o Flamengo, ele não trabalharia em outro clube.
“Um candidato à presidência do Corinthians disse isso em uma live, mas eu dei a mesma resposta. Fico lisonjeado, mas no meu caso particular, nunca trabalharia em um rival direto do Flamengo. Luiz Mello é um excelente executivo. Os vascaínos iriam dizer ‘ele é tão vascaíno quanto você’ enquanto estiver lá.”
Fonte: ESPN
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