Com a confirmação de sua saída do Grêmio, Renato virou o nome mais comentado para comandar o Vasco, que ainda não anunciou quem será o sucessor de Rafael Paiva, demitido no final de novembro. Essa não seria a primeira vez que o treinador assume as rédeas do cruz-maltino. Ele já teve duas passagens pelo clube, cada uma com suas próprias histórias e triunfos.
Renato chegou ao Vasco em julho de 2005 e conseguiu afastar a equipe da temida zona de rebaixamento, garantindo sua permanência para 2006. Foi naquele ano que ele viveu momentos de glória, batendo na trave em dois grandes torneios: ficou com o vice-campeonato da Copa do Brasil após enfrentar o Flamengo e terminou em sexto no Campeonato Brasileiro, a apenas dois pontos de conquistar uma vaga na Libertadores.
O técnico deixou o cargo em abril de 2007, após eliminações no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil — esta última foi especialmente precoce —, e foi substituído por Celso Roth. Em sua despedida, as lágrimas recorreram a seus olhos ao declarar ter atuado no “melhor clube” de sua vida. Curiosamente, o Vasco é o único dos quatro gigantes do Rio que Renato não vestiu a camisa como jogador.
Após um longo período, em setembro de 2008, Renato retornou ao cruz-maltino com a missão de evitar o rebaixamento, assim como em sua primeira passagem. No entanto, o final foi bem diferente, culminando na primeira queda do clube para a segunda divisão em sua história. Ele ficou no comando por 124 jogos em menos de dois anos, totalizando o maior período à frente do time no século XXI.
Reconhecido como ídolo no Grêmio, Renato se firmou como um treinador vitorioso ao conquistar com o clube gaúcho uma Copa do Brasil (2016), uma Libertadores (2017), uma Recopa Sul-Americana (2018) e ainda cinco troféus do Campeonato Gaúcho (2018, 2019, 2020, 2023 e 2024).
Renato Gaúcho treinou Romário no Vasco — Foto: Cezar Loureiro/Infoglobo
Fonte: ge
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