Nos últimos dias, o Vasco SAF enviou uma notificação a Pedrinho, presidente do clube associativo, a respeito da exposição de informações contidas no contrato com a 777 Partners.
No comunicado, a SAF solicita a Pedrinho que tenha cautela ao abordar temas em entrevistas. Existem cláusulas no contrato que proíbem o Vasco de discutir publicamente assuntos considerados confidenciais. A empresa alertou que o presidente pode ser penalizado por vazamento de informações. A notícia foi inicialmente divulgada pelo “Uol”.
Ambas as partes estão agindo com prudência para evitar conflitos maiores, e a posição é de que não há problemas de relacionamento. A SAF considera a situação como algo corriqueiro, e o ge aprendeu que o clube tem adotado o costume de enviar comunicados sobre diversos assuntos. Todavia, o tom da notificação incomodou Pedrinho.
Uma matéria do ge foi o desencadeador da notificação da SAF. No início deste mês, Pedrinho concedeu entrevista à reportagem sobre a reforma do CT do Vasco, que é de responsabilidade da 777. A empresa não ficou satisfeita e, por esse motivo, solicitou ao presidente que evitasse discutir assuntos que não dizem respeito ao clube. O mandatário teve algumas conversas com o CEO Lúcio Barbosa nos últimos dias, mas não tem exercido influência ativa no cotidiano do futebol, como gostaria.
Pedrinho está adotando uma postura diferente da gestão anterior. O presidente afirmou que fará cobranças e supervisionará o trabalho da 777 Partners. Nos próximos dias, uma reunião do Conselho Deliberativo deve ser convocada para definir quem ocupará o cargo ao lado do ex-jogador no Conselho de Administração da SAF – tudo indica que será Julio Brant.
Atualmente, Pedrinho e sua equipe estão concentrados nos processos internos do clube. O presidente em breve divulgará um relatório sobre a situação da associação. Além disso, ele está cuidando da reforma de São Januário. O Vasco continua negociando com a Crefisa sobre os direitos de nome do estádio e tem reuniões agendadas para discutir o potencial construtivo que está em votação na Câmara de Vereadores.
Fonte: ge