A reputação da 777 tem se deteriorado a cada dia entre os clubes de futebol no Brasil. Além de deixar de honrar as prestações das contratações de jogadores feitas desde o início do ano, a empresa, proprietária da SAF do Vasco, buscou uma redução no valor para começar a saldar as dívidas.
Foi assim que a 777 abordou o São Paulo, clube ao qual deve pela aquisição do zagueiro Léo Pelé. “Eles nos procuraram para negociar e solicitaram um desconto. Pagaram apenas uma parcela, atrasaram todas as outras e agora querem um abatimento”, afirmou um importante dirigente do Tricolor ao blog, demonstrando irritação.
“Não cederemos nem um centavo de desconto. Receberemos o que é devido”, acrescentou o são-paulino, lembrando que o clube já acionou a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) para cobrar a maior parte dos R$ 16 milhões acordados em dezembro do ano passado.
A venda de Léo Pelé foi uma das poucas transações realizadas pelo São Paulo nos últimos meses, e o montante seria essencial para quitar as dívidas com o próprio elenco.
Vale ressaltar que em outubro, o Vasco recebeu um aporte um pouco superior a R$ 100 milhões da 777 e quitou suas pendências com clubes estrangeiros. As aquisições de Léo Jardim, Capasso, Puma Rodriguez e Paulinho, no entanto, já haviam gerado punições da Fifa, impedindo o Cruz-Maltino de registrar novos atletas devido a uma sanção de transferência.
Entretanto, mesmo tendo liquidado os valores com times estrangeiros, a mesma atitude não foi tomada em relação ao mercado interno. O Corinthians, por exemplo, tem R$ 16,5 milhões a receber de Vasco e 777 pela contratação de Lucas Piton. O montante foi dividido em seis parcelas (três por ano) e nenhuma delas foi quitada até o momento.
Fonte: R7